Corpo, Mente, Emoção e Sistema Imunológico
A COMPLEXA CONEXÃO CORPO – MENTE - EMOÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS), define Saúde como completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de Doença. Preconiza-se alimentação saudável, saneamento básico, educação, trabalho, renda, transporte, lazer, meio ambiente, atividade física, moradia e o acesso aos bens e serviços essenciais, para que todos tenham saúde. Porque será então, que as pessoas adoecem, mesmo tendo acesso a todos os itens citados anteriormente ?
Desde que o mundo é mundo, a ciência busca uma visão holística do homem, que
podemos constatar, através de registros encontrados tanto nos manuscritos
Chineses do Imperador Amarelo quanto na Grécia de Hipócrates. Do Oriente ao
Ocidente, ao longo de todas as eras, sempre houve cientistas das mais diversas
tradições, que consideravam a cura do Espírito como condição básica para
restabelecer o perfeito funcionamento do corpo físico. Várias tradições antigas
já pregavam que a mente controla o corpo e que tudo esta ligado a tudo. Mas de
que maneira isso ocorre? Há três mil anos a Medicina Indiana entende o corpo
como uma projeção da consciência. Mas o que quer dizer isso ? Entender a
totalidade dessa proposição, implica inevitavelmente, saber de que modo a mente
movimenta as moléculas do corpo. Como nossos pensamentos e emoções podem nos
levar à doença ou à cura ? Como essa “consciência imaterial” influencia os
processos biológicos? Uma área “relativamente recente” da Medicina – a
psiconeuroimunologia, que estuda a relação entre pensamento, emoções,
comportamento e o sistema imunológico do homem – confirma cientificamente, o
que diversas tradições esotéricas sempre defenderam: somos o reflexo do
nosso mundo mental.
Qual a relação entre corpo, mente,
emoção e sistema imunológico? Até pelo menos quatrocentos anos o dualismo
corpo-alma era um axioma, segundo o qual as moléstias surgem apenas por causa
dos deslizes no plano físico e não tem relação alguma com a consciência. Quem
acreditava que a doença podia ser causada por influências psicológicas, sociais
ou até mentais, conseguia no máximo sorrisos de ironia por parte dos médicos
ortodoxos. Edward Bach, nosso grande mestre dos florais, durante a primeira
Guerra Mundial, trabalhou intensamente, sendo responsável por quatrocentos
leitos de feridos de guerra em um Hospital Universitário. Nessa época, já
observava como os pacientes reagiam diante das enfermidades e como essa reação
influía no curso delas. Bach era um médico incomum e, pelo simples fato de
ouvir o que lhes diziam os pacientes, descobria a real causa de suas doenças e
percebia que a simples supressão dos sintomas físicos não era o bastante, e que
o corpo era um espelho a refletir o que se passava na mente e no espírito.
Assim, faz-nos entender que o paciente é uma unidade (corpo, mente e emoção), e
a doença não é material em sua origem e, além disso, é benéfica, existindo para
o nosso próprio bem, guiando-nos em direção aos nossos próprios defeitos
principais, trazendo oportunidade de conscientização e possível eliminação dos
nossos defeitos, possibilitando assim nossa evolução na busca incessante da
perfeição. O corpo representa uma das maiores obras de engenharia que o ser
humano conhece. É um extraordinário universo constituído de partículas
atômicas, com suas múltiplas combinações, originando sistemas, órgãos, tecidos,
células, moléculas e os demais campos energéticos que disso se originam. Alguns
pesquisadores falam na influência da mente, através de suas emoções,
pensamentos e sentimentos, na reatividade dos agentes químicos que percorrem o
cérebro e o resto do corpo. Dr. Deepack Chopra, endocrinologista indiano,
radicado nos Estados Unidos e autor de vários livros, afirma que o estudo do
cérebro é muito significativo, por tudo aquilo que ele representa na estrutura
do corpo físico, bem como pela grande central desencadeadora de reações
químicas que ele é. Dr. Chopra, relata ainda que existe uma infinidade de
alterações mínimas da química celular, da temperatura do corpo, da carga
elétrica, da pressão sanguínea e de outras reações que não são percebidas pelas
pessoas.
A energia dos pensamentos, segundo ele, atua sobre a massa cinzenta do cérebro
realizando modificações químicas e dependendo do tipo de pensamento emitido,
teremos essa ou aquela substância química cerebral ativada. Se o pensamento
contiver emoções como medo, o cérebro aceita essas mensagens sob a forma de
ordens expressas da mente, e as suprarenais verterão um excesso de adrenalina
na corrente sanguínea. Havendo a cronicidade do ressentimento, da mágoa,
aumenta a calcificação das artérias coronárias, surgindo futuras isquemias
coronarianas. Uma crise colérica poderá produzir danos terríveis para o
fígado, chegando mesmo a aparecer alguns sintomas da hepatite, da qual a
icterícia é a conseqüência. Por outro lado, todo pensamento carregado de
emoções e sentimentos enobrecidos, como a alegria, o carinho, o otimismo, a
atitude de bondade, a auto-estima, a confiança, a perseverança e todo tipo de
elementos saudáveis, são verdadeiras mensagens (ordens) para o cérebro, que os
recebe e os codifica produzindo substâncias que irão auxiliar a fortalecer o
sistema imunológico do organismo.
Seguindo essa linha de raciocínio, verifica-se então, que toda e qualquer
atitude mental, negativa ou positiva, produzirá “ordens mentais” no
cérebro e este obedecerá, liberando substâncias que irão enfraquecer ou
fortalecer os sistemas de defesa do organismo. Existe portanto, no cérebro,
uma verdadeira cascata de substâncias químicas que fluem por toda parte,
transportadas pelos chamados neurotransmissores e neuropeptídeos, os quais se
encontram tanto no cérebro como no próprio sistema imunológico, ou seja, são os
chamados “transportadores” da inteligência da mente para todo o corpo.
Pesquisas sobre a interação mente-corpo-emoção avolumam-se atualmente e pelo
que se conseguiu apurar, sabe-se que a mente atua formidavelmente sobre o corpo
orgânico, via cérebro, numa comunicação de alta velocidade. Refletindo sobre o
tema, percebemos então, que há uma unidade indivisível entre corpo-mente e
emoção, e que devemos atentar quanto a nossa expressão mental e tudo que
relaciona-se ao nosso desejo e/ou vontade.
Shirley de Souza Gomes -
Fisioterapeuta, Pós-graduada em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória,
Pós-graduanda em Saúde Pública.
Fonte
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Lena Rodriguez
TERAPEUTA FLORAL
“Essências Florais são Campos de Consciência entram em ressonância mórfica com os aspectos mais elevados em nossa alma, isso aciona como que um “download” dessas nossas próprias qualidades que se tornam então disponíveis para nós na dimensão da personalidade.” (M.Grillo)

Em: Terapia
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